
Do lado russo, o Kremlin ainda não confirmou a presença de Putin. “Estamos comprometidos com uma procura séria por uma solução pacífica de longo prazo. A parte russa continua a preparar-se para as negociações que deverão ter lugar na quinta-feira. É tudo o que podemos dizer”, respondeu o porta-voz Dmitri Peskov, quando questionado sobre o assunto, recusando, no entanto, comentar a possível deslocação de Putin à Turquia.
Peskov também se recusou a comentar a composição da equipa de negociação russa. “Assim que o Presidente o considerar necessário, anunciá-lo-emos”, acrescentou.
Kiev mantém uma posição inflexível quanto ao pré-requisito de cessar-fogo. “A nossa posição é muito clara e muito forte”, reiterou Andriy Yermak, chefe de gabinete de Zelensky, sublinhando que nenhuma negociação pode ocorrer enquanto as hostilidades continuarem no terreno.
Para a Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, demonstrará em definitivo que não quer acabar com a guerra se recusar deslocar-se a Istambul. “Se Vladimir Putin se recusar a ir à Turquia, será o último sinal de que a Rússia não quer pôr fim a esta guerra, que não está disposta a negociar”, reiterou o “braço direito” de Zelensky, Andriy Yermak, em declarações divulgadas na página da presidência ucraniana.
As declarações do chefe do gabinete presidencial foram feitas por videoconferência na Cimeira da Democracia de Copenhaga, segundo a agência de notícias ucraniana Ukrinform.
Depois de os aliados europeus de Kiev lhe terem apelado para declarar um cessar-fogo de 30 dias a partir de segunda-feira, Putin disse no sábado que estava pronto para conversações diretas entre russos e ucranianos na quinta-feira, em Istambul.
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