As autoridades da República Democrática do Congo (RDC) acusaram o Exército do Ruanda e o grupo rebelde M23 de cometerem crimes graves no leste do país entre os dias 10 e 13 de maio. Segundo o Ministério do Interior da RDC, dezenas de civis foram assassinados, milhares de homens e rapazes sequestrados, além de casos de violações, torturas e pilhagens em comunidades acusadas de apoiar as forças armadas congolesas ou milícias aliadas.
O comunicado divulgado ontem afirma que ao menos 107 pessoas foram mortas, mais de 4.000 homens foram levados à força para destinos desconhecidos, e ocorreram centenas de execuções sumárias abusos sexuais, tortura. As autoridades também denunciaram restrições à liberdade de circulação e ataques a instalações de saúde durante as ações atribuídas ao Exército ruandês e ao M23.
A agência norte-americana Associated Press (AP) informou que não conseguiu confirmar de forma independente as alegações feitas pelo governo congolês. Além disso, representantes do Exército do Ruanda e do grupo M23 não responderam aos pedidos de comentário. (Fonte, Lusa)
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