Cento e dezoito jovens que aspiram integrar as Forças Armadas de Defesa de Moçambique viram, mais uma vez, frustrada a sua pretensão de ingressar nas fileiras militares.
Segundo contam à Miramar, depois de terem recenseado nos anos anteriores, aguardaram pacientemente pela sua selecção, sem sucesso. Alguns relatam ter pago subornos a um suposto funcionário do Centro de Mobilização e Recrutamento da Província, com valores que variam de cinco a vinte e um mil meticais, na esperança de garantir a sua incorporação na última chamada.
Com o recente envio de um novo grupo de mancebos para os centros de formação militar, e vendo-se novamente excluídos, os jovens decidiram romper o silêncio. Desde segunda-feira, mantêm-se concentrados defronte ao gabinete do Governador da Província, Valige Tauabo, exigindo esclarecimentos e intervenção urgente.
Apesar da frustração, garantem que o objectivo já não é reaver o dinheiro alegadamente pago, mas sim realizar o sonho de servir a pátria.
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