
Até finais do ano passado mais de 718 mil pessoas viviam deslocadas em Moçambique, sendo cerca de 240 mil por conflitos e violência, em Cabo Delgado e mais de 580 mil por causa de desastres naturais. Quase metade dos deslocados do mundo foram registrados na África subsariana.
Ainda no ano passado, mais de 38 milhões de pessoas foram obrigadas, por conflitos ou violência armada, a sair de um ponto para o outro dentro do seu país, na região subsaariana da África, da qual Moçambique faz parte.
Os 38 milhões de deslocados internos representaram 47%, quase a metade do total mundial, revela um estudo divulgado esta segunda-feira pelo Centro de Monitorização das Deslocações Internas, parte do Conselho Norueguês para os Refugiados.
Sudão e RDC foram os mais afetados, com 11,6 milhões e 6,2 milhões de pessoas deslocadas. A ONG, citada pela RTP notícias, notou que países como Nigéria e Moçambique, as pessoas também se deslocaram devido a desastres naturais.
De acordo com o relatório, na província do norte de Moçambique, Cabo Delgado,, 240 mil pessoas foram deslocadas internamente em 2024 por conflitos e violência e 585 mil por desastres naturais – 536.000 das quais devido ao ciclone Chido.
No final do ano, mais de 718.000 pessoas viviam deslocadas em Moçambique, conclui o estudo.
0 Comentários