O sector da saúde em Moçambique entra, a partir desta quinta-feira, 17 de abril, numa nova fase de protestos, que se arrastam há vários anos em repúdio às precárias condições laborais e à falta de pagamento de horas extraordinárias.
Em conferência de imprensa realizada ontem segunda-feira (14), a Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) anunciou a suspensão do atendimento hospitalar fora do horário normal, das 7h30 às 15h30. Além disso, os profissionais deixarão de trabalhar aos fins de semana e feriados, acusando o Governo de inação face às reivindicações da classe.
“A falta de pagamento das horas extraordinárias, dos subsídios de turno e até do descanso semanal, conforme previsto na lei, está na origem da suspensão do regime de trabalho por turnos”, declarou Anselmo Muchave, presidente da APSUSM.
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